Começou a época do “gasta o que tens e o que não tens”.
Esta é daquelas épocas do ano que me agrada pouco. É o momento em que as pessoas parecem umas "baratas tontas" atrás do que menos importa para a época. É isso mesmo estou a falar do Natal.
Época em que todos nos deveríamos lembrar dos amigo, da família, dos que mais necessitam, mas não, o que pensam é no presente que vão receber, do presente que vão oferecer. Passam o tempo todo a pensar quanto é que vão gastar com este ou com aquele, isto é, catalogam as pessoas com €, quanto é que elas valem ou quanto é que elas irão valer. Na maior parte das vezes gastam, gastam e gastam tudo o que têm e ainda recorrem ao crédito e quem é que beneficia com tudo isto, o Comércio e as Instituições de Crédito.
Nesta época e durante todo o ano quem deveria beneficiar são os que nos são mais queridos, pois o "Natal é quando o Homem quiser". Então porque esperar por esta época para oferecer um presente que achamos que alguém gostaria?
Muitas vezes esquecemo-nos dos nossos amigos e familiares durante grande parte do ano, por esta ou aquela razão e chegamos a esta época e achamos que quando oferecemos um presente saldamos todas as falhas que tivemos durante esse ano.
Esta é a época mais comercial do ano, em que somos bombardeados por todos os lados, para gastar o nosso € que nos custa tanto a ganhar dia a dia, quando deveríamos parar um pouco para pensar o que fizemos de menos bom e o que fizemos de muito bom. Canalizar todas essas energias que despendemos a correr atrás dos presente para dar atenção a quem merece. As pessoas que nos amam e que nós amamos, o que querem de nós é a nossa atenção durante todo o ano e não um presente “churudo” no dia de Natal. Deixem essas coisas de presente para as crianças, mas não abusem, para que elas saibam dar valor a cada presente que recebem. Quanto aos adultos porque não oferecer uma pequena lembrança simbólica juntamente com um grande abraço.
Axé
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