04 novembro 2005

Poema de Amor

Não resiste em não publicar este pequeno poema de autor que desconheço.
Dedico-o a todos mas principalmente à pessoa que me tem aturado estes últimos anos.

Aqui vai.

Atirê um limão rolando...
À tua linda porta parou...
Depois fiquê pensando...
Será que o cabrão se cansou???


À entrada da tua porta plantê
Um raminho de hortelã!
Gosto de ti, porra!!!
E tu, hãããã???

Subi a um êcaliptre
com o tê retrato na mão
Desencaliptrê-me lá de cima
Malhê com os cornos no chão!!!


Perdi a minha caneta
Lá prós lados da várzea
Se lá fores e a vires....
"Trázea!."

Axé

1 comentário:

Nuno V disse...

Amigo Paulo,

A Poesia é uma das minhas paixões e como sou um eterno apaixonado, normalmente prefiro a poesia "romãntica". Esta é uma das minhas favoritas que dedico á minha gaja!
Check this out!

Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaco, a figura dela,

Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaco, a figura dela,
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.
Faco pensamentos com a recordacao do que ela e quando me fala,
E em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhanca.
Amar e pensar.
E eu quase que me esqueco de sentir so de pensar nela.
Nao sei bem o que quero, mesmo dela, e eu nao penso senao nela.
Tenho uma grande distracao animada.
Quando desejo encontra-la
Quase que prefiro nao a encontrar,
Para nao ter que a deixar depois.
Nao sei bem o que quero, nem quero saber o que quero. Quero so Pensar nela.
Nao peco nada a ninguem, nem a ela, senao pensar.


Alberto Caeiro